A menina sumida do Vaticano – Informações não divulgadas

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Os eventos envolvendo o desaparecimento são sempre chocantes e geram muitas perguntas. Quando essa situação se refere a uma criança e está associada ao Vaticano, as circunstâncias se tornam ainda mais enigmáticas. É de conhecimento geral que o Vaticano é palco de diversas teorias da conspiração devido à imensa quantidade de segredos guardados nesse local, que podem abranger até entidades criminosas.

A Intrigante Desaparição de Emanuela Orlandi

Reprodução

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Este é um enigma que tem desconcertado os italianos durante décadas, contando com um novo episódio somente 36 anos após o evento. Emanuela Orlandi desapareceu em 1983 e o desdobramento das investigações foi marcado por uma série de reviravoltas inesperadas.

Nascida em 14 de janeiro de 1968, Emanuela Orlandi, se estivesse viva, teria 53 anos. Sua desaparição misteriosa ocorreu em 22 de junho de 1983, quando tinha apenas 15 anos. Emanuela era filha de Ercole Orlandi, um cidadão do Vaticano que ocupava uma posição na Prefeitura da Casa Pontifícia.

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Após o término de sua aula de música no Santo Apolinário, ninguém imaginava que seria a última vez que a menina seria vista. Embora seja comum a fuga temporária de adolescentes, este não se encaixa neste cenário. Ercoli Orlandi, seu pai, preocupou-se imediatamente acionando as autoridades. Porém, mal sabia ele que a investigação não seria rapidamente concluída e se estenderia por anos na busca pela jovem desaparecida.

Um Desaparecimento Anormal

Após algum tempo, as teorias se desviaram de um tom comum para interpretações obscuras, que tornaram esse caso altamente enigmático. As especulações sobre o desaparecimento de Emanuela Orlandi foram diversas. Entre elas, a possibilidade de ter sido vítima da perigosa Máfia Italiana, e a teoria mais aceita, que Emanuela teria sido vítima de membros do próprio Vaticano.

Em uma revelação feita em 2008, Sabrina Minardi, ex-companheira de Enrico De Pedis, aumentou a intriga ao divulgar que a garota havia sido brutalmente assassinada por ordem de um arcebispo. Nesse contexto, Enrico era membro da ordem do arcebispo Paulius Casimir Marcinkus. Ainda segundo Sabrina, o corpo da menina nunca seria encontrado pois foi despejado em um misturador de cimento.

A Busca Incessante da Família Orlandi

Não satisfeita com a falta de respostas, a família Orlandi pediu a exumação de Enrico De Pedis em 2012, uma vez que uma denúncia anônima mencionava que o corpo dele poderia desvendar algo sobre o desaparecimento de Emanuela. No entanto, os restos mortais de De Pedis não trouxeram nenhuma informação adicional.

Uma teoria ainda mais surpreendente surgiu do padre Gabriel Amorth que afirmou que a jovem havia sido sequestrada para rituais sexuais e, em sequência, morta. A alegação indicava envolvimento de membros de uma embaixada estrangeira, porém, nunca foram identificados.

Atualizações Recentes

No ano de 2019, o mistério ganhou mais contornos quando um integrante alegou que Emanuela estava viva e bem, sem dar detalhes de sua localização. No mesmo ano, uma carta anônima foi enviada à família Orlandi indicando a localização dos restos mortais da jovem, com a criptografia “olhem para onde o anjo aponta”, direcionando à busca para o Cemitério Teutônico no Vaticano.

Após uma investigação, descobriu-se que os túmulos referenciados eram de duas princesas do século XIX. No entanto, ao serem abertos, não havia qualquer conteúdo. Dessa forma, a busca por Emanuela Orlandi se estende até os dias atuais, sem respostas sobre seu paradeiro, a possibilidade de sua morte ou sequestro e a incerteza de sua sobrevivência.

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